Para extrair o máximo valor dos ativos, a fim de que a organização atinja seus objetivos estratégicos, é necessário que a implementação de um sistema de gestão de ativos seja suportada pela Engenharia de Confiabilidade. Essa disciplina que combina física, engenharia e estatística, fornece as ferramentas de análise para que uma companhia consiga analisar seu desempenho operacional durante todo o ciclo de vida dos seus ativos.
A engenharia de confiabilidade agrega valor nas decisões que antes eram tomadas de maneira subjetivas, como por exemplo: Elaboração de Planos de Manutenção através de experiência, intuição ou recomendações do fabricante; dimensionamento da força de trabalho com base no volume histórico de ordens; excesso de sobressalentes destinados ao estoque, por solicitação do executante que, geralmente, possui aversão ao risco; alocação de verba de investimento para a área de manutenção que possui maior capacidade de negociação ou influência, etc.
A partir das ferramentas de engenharia de Confiabilidade, será possível traduzir todo esse sentimento em previsibilidade, com curvas de densidade de probabilidade, tornando a decisão não mais subjetiva, mas com alto nível de confiança e otimizada. Logo, a organização poderá avançar na melhoria do desempenho operacional, com menos recursos, controlando os riscos de maneira sustentável em todo o ciclo de vida dos ativos.
Os planos de manutenção podem ser revisados, para que seja feito apenas o que é necessário para preservar a função do equipamento, com intervalos de tarefas otimizados; as equipes são dimensionadas não mais com base em histórico da carga de trabalho, mas com base nos novos planos e na previsibilidade de corretivas; os níveis de estoque são ajustados com base na previsibilidade de consumo e na seleção daquilo que é estratégico e os investimentos são priorizados a partir da monetização do risco.